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(a)Riscar o Património em Évora

2016-09-24_Encontro_(A)Riscar o Património na Cerca Velha, Évora
Évora recebe mais uma vez, o (a)Riscar o Património – Heritage Sketching, e desta vez, sob o tema “Comunidades e Culturas” o local escolhido para desenhar é a Cerca Velha.

PROGRAMA
10h00 Encontro no Jardim dos Colegiais/ Breve informação sobre o tema;
10h15 Início dos trabalhos;
13h00 Almoço livre;
14h30 Retoma dos trabalhos;
17h30 Fotografia de grupo e Partilha de desenhos;
18h00 Final do Encontro.

Anfitrião: Luís Ançã

 

A chamada Cerca Velha constituiu a primitiva cintura defensiva da cidade. Construída inicialmente durante o Império Romano (eventualmente no séc. III) foi sucessivamente ampliada e alterada, evidenciando diferentes fases construtivas, e o seu traçado actual datará predominantemente do período islâmico (séc. VIII-XII).
Em meados do séc. XIV, aquando da construção da Cerca Nova, a antiga muralha perdeu a sua função defensiva. Na vertente norte da colina da cidade situava-se o Castelo Velho, inicialmente a alcáçova islâmica, desativado no séc. XV e atualmente ocupado por diversos monumentos, como o Convento dos Loios, o Palácio de S. Miguel, o Paço Cadaval.
No séc. XIV a Cerca Velha tinha 1200m de comprimento, seis portas (Porta D. Isabel, Porta da Traição, Porta do Sol, Porta de Moura, Porta da Selaria e Porta Nova) e um postigo. Subsiste apenas a primeira porta referida e a da Traição (oculta no antigo convento dos Loios) e postigo (antigo edifício do Grémio da Lavoura).
O embasamento e as fundações da cerca são constituídos em grande parte do traçado por silhares regulares de tipo romano, provavelmente reutilizados no início da Idade Média. O pano adjacente ao convento dos Loios apresenta este tipo de silhares e tem cerca de 2,10m de espessura.
Os vestígios da cerca subsistem no interior de edifícios, sendo visíveis em estabelecimentos comerciais, por exemplo, assim como no embasamento de imóveis. É particularmente visível no jardim dos Colegiais e na base do jardim Diana, nas portas de Moura e de D. Isabel, e em diversas torres (destacando-se a das Cinco Quinas, dos Capitães do Anjo, Sisebuto, Salvador).
Circunscrevendo cerca de 10 ha, esta cintura muralhada delimita hoje a cidade alta e articula-a com a restante cidade intramuros. A primeira, de ocupação mais antiga, onde se evidencia ainda hoje o traçado romano em quadrícula, foi a sede do poder político e religioso e a localização das residências da nobreza, e é atualmente ocupada com importantes monumentos (vestígios do fórum romano / templo, Sé-Catedral), grandes edifícios, serviços e equipamentos públicos (Paços do Concelho, Museu de Évora, Biblioteca Pública, Fórum Eugénio de Almeida, Serviços da universidade, Direcção Regional da Cultura do Alentejo, CTT, PT e EDP) espaços públicos e espaços abertos generosos. A restante cidade, formada a partir dos antigos arrabaldes medievais, tinha um caracter mais popular e mercantil.
Após a perda da função defensiva os materiais de Cerca Velha foram reutilizados noutras construções, mas esta serviu também de suporte para a construção de edifícios. As torres foram doadas e utilizadas como residências da nobreza, estando na origem de numerosas casas nobres e palácios.
A antiga cintura defensiva constituiu um importante elemento estruturador do espaço urbano de Évora, gerador da sua forma urbana. Com efeito, os caminhos que partiam das antigas portas foram a base das principais artérias e eixos radiais da cidade: o espaço urbano contínuo que a circundava no exterior constitui actualmente uma “primeira circular” interior do casco urbano; os largos e terreiros adjacentes às portas da muralha constituem hoje os principais espaços públicos da cidade – a Praça do Giraldo (antigo Rossio), a Porta de Moura e a antiga Porta Nova (actual Largo Luís de Camões).
Parte dos antigos fossos (alcárcovas) foram ocupados com as “casas dos arcos”, actuais arcadas, destinadas aos mercadores, dando forma ao eixo comercial mais importante da cidade, paralelo à Cerca Velha.
Concluindo, a Cerca Velha destaca-se no contexto do Centro Histórico de Évora, não tanto pela sua monumentalidade, mas pelo modo como influiu no crescimento e consolidação do espaço urbano intramuros e de como foi apropriada pela comunidade nas suas múltiplas valências e reutilizações.

(a)Riscar o Património em Fenais da Luz, S. Miguel

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São Miguel recebe, uma vez mais, o (a)Riscar o Património – Heritage Sketching. Trata-se de um encontro nacional de desenho de património, a realizar-se no dia 24 de Setembro, integrado nas Jornadas Europeias do Património sob o tema “Comunidades e Culturas”, em São Miguel comemora-se excepcionalmente a 11 de Setembro.
Este evento, coordenado pela DGPC, será organizado no Concelho de Ponta Delgada, em Fenais da Luz, pelos UrbanSketchers Portugal Açores e pela Junta de Freguesia de Fenais da Luz.
Tendo em conta o tema desta 3.ª edição do (a)Riscar o Património, a escolha, em São Miguel, recaiu sobre as Festas de Nossa senhora da Luz.
As festividades agregam pela partilha e convergência comunitária, fortalecendo ligações e fitos entre o sujeito e o colectivo.

10h00 | Oficina de iniciação ao desenho em caderno: Casa da Cultura de Fenais da Luz

13h00 – 14h30 | Almoço: Núcleo Museológico de Fenais da Luz

14h30 | Visita ao Núcleo Museológico de Fenais da Luz

16h00 | Preparação de caminhos

17h30 | Procissão

Organização: Junta de Freguesia de Fenais da Luz e Urbansketchers Portugal Açores
Coordenação local: Bruno Costa (Centro Cultural) e Urbansketchers Portugal Açores

Esclarecimentos e inscrições: urbansketchersazores@gmail.com bruno.kosta@hotmail.com

Anfitriã: Alexandra Baptista

Encontro «Desenhar o Mundo – Olhar em volta: O desenho como registo»

Cartaz Encontro dia 23
No âmbito da iniciativa (a)Riscar o Património, encontro nacional de desenho de património que se realiza todos os anos integrado nas Jornadas Europeias do Património, vai decorrer dia 23 de Setembro, no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, o Encontro «Desenhar o Mundo – Olhar em volta: O desenho como registo»,
uma organização DDCI-DGPC.

PROGRAMA

15h00 – «Apresentação do Projecto (a)Riscar o Património», Margarida Donas Botto e Jorge Vila Nova Alves (DGPC)
15h30 – «Cidades, património e BD», Paulo Pereira
16h00 – «O desenho como narrativa arquitectónica», Penim Loureiro
16h30 – «Ilustração científica: a importância do registo em cadernos de campo», Pedro Salgado
17h00 – «Os cadernos de viagens dos exploradores portugueses do século XVIII-XX», David Felismino
17h30 – «Desenho e diários gráficos», Eduardo Salavisa

Intervenientes:
Paulo Pereira – Historiador de Arte, investigador, Professor
Penim Loureiro – Arquitecto, Professor, autor de banda desenhada
Pedro Salgado – Ilustrador, Professor de desenho científico
David Felismino – Historiador, Curador de Desenhos do MUHNAC
Eduardo Salavisa – Professor, Urban Sketcher

Entrada livre.
Organização DDCI-DGPC

(a)Riscar o Património 2016 em Torres Vedras

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Torres Vedras recebe, uma vez mais, o (a)Riscar o Património – Heritage Sketching.
Trata-se de um encontro nacional de desenho de património, a realizar-se no dia 24 de Setembro, integrado nas Jornadas Europeias do Património sob o tema “Comunidades e Culturas”.  Este evento, coordenado pela DGPC, será organizado em Torres Vedras pela Câmara Municipal e pela Cooperativa de Comunicação e Cultura.

Tendo em conta o tema desta 3ª edição do (a)Riscar, a escolha, em Torres Vedras, recaiu sobre o Mercado Municipal. Ponto de convergência entre cidadãos de diferentes origens e mundos sociais, o mercado municipal avulta como um espaço intercultural, democrático e de miscigenação, onde as diferentes comunidades locais se encontram e reencontram. Ocupa um lugar insubstituível na cidade, criando uma centralidade que concorre para preservar e (re)construir laços comunitários, reforçadores do sentimento de pertença a este lugar e geradores de uma maior coesão social.

Local de encontro:
9h30 no Mercado Municipal de Torres Vedras

13h00 – 14h30 – Almoço: 5ª ementa no mercado municipal (oferta do Município de Torres Vedras)

17h00 – Encerramento com partilha de desenhos (junto à instalação “ Sr. Vinho” da autoria da artista Joana Vasconcelos)

Organização:
Município de Torres Vedras e Cooperativa de Comunicação e Cultura
Coordenação local: André Baptista (MTV) e Inês Mourão (CCC)
Esclarecimentos e inscrições: andrebaptista@cm-tvedras.pt

Exposição de desenhos «(a)Riscar o Património» em Évora

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Vai ser inaugurada no dia 27 de Julho, na Galeria da Casa de Burgos, em Évora, a exposição colectiva de desenhos das edições de 2014 e 2015, da iniciativa «(a)Riscar o Património», organizada no âmbito das Jornadas Europeias do Património Cultural em parceria com os Urban Sketchers Portugal.

Desde 2014 que Évora, integra a convite da DGPC, a lista de 11 cidades portuguesas organizadoras da iniciativa (a)Riscar o Património, um encontro nacional, em simultâneo, de praticantes, profissionais, amantes ou curiosos, do desenho e do sketching.

A exposição, com carácter itinerante, foi apresentada pela primeira vez no Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), passando depois pelo Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), a Galeria Municipal de Torres Vedras e a Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Retornará em Setembro a Lisboa, ao Museu Nacional de Etnologia, por ocasião das Jornadas Europeias do Património.

Estará patente ao público em Évora, até dia 11 de Setembro.

Exposição (a)Riscar o Património inaugura em Castelo Branco

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Está patente ao público a partir de hoje, dia 13 de Maio, na Galeria Municipal de Castelo Branco, a exposição colectiva de desenhos da edição de 2014 e 2015, da iniciativa «(a)Riscar o Património», organizada no âmbito das Jornadas Europeias do Património Cultural em parceria com os Urban Sketcher Portugal.
Desde 2014 que Castelo Branco integra, a convite da DGPC, a lista de 11 cidades portuguesas organizadoras do (a)Riscar o Património, num encontro nacional, em simultâneo, de praticantes, profissionais, amantes ou curiosos, do desenho e do sketching

A exposição, com carácter itinerante, passou pelo Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), e a Galeria Municipal de Torres Vedras.
Depois de Castelo Branco seguirá para Évora, voltando a Lisboa em Setembro.

Estará em exibição até dia 27 de Maio.

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