PROGRAMA
10h30 – Encontro no Largo da Achada – Camacha
11h00 – Visita à Fábrica da Arema (Sociedade Exportadora de Artigos Regionais da Madeira) – antiga Quinta da Arema
13h00 – Almoço no Restaurante Café do Relógio
14h30 – Encontro no Largo da Achada – Camacha
15h00 – Visita à Loja e Fábrica de Vimes Café Relógio
17h00 – Encerramento
Esclarecimentos e inscrições: 219 520 124 (Lucilina Freitas) ou casadaculturasantacruz@gmail.com
Anfitriã: Lucilina Freitas
No âmbito da iniciativa (a)Riscar o Património da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), encontro de património que se realiza todos os anos integrado nas Jornadas Europeias do Património (JEP), e sob o tema “Comunidades e Culturas”, a região da Madeira vem, mais uma vez, associar-se ao evento.
Tendo em conta o tema desta 3.ª edição do (a)Riscar, a escolha recaiu sobre o Café Relógio, centro preferencial da produção e venda de artesanato do Vime, na Camacha.
As obras de verga eram exportadas principalmente para os mercados de Portugal Continental, de Inglaterra, de Itália e dos Estados Unidos da América. Esta indústria, que teve a sua época áurea entre a segunda metade do séc. XIX e a segunda metade do séc. XX, acabou por sucumbir face à concorrência de outros países com mão-de-obra mais barata, de menos qualidade e que utiliza materiais sintéticos.
Hoje a produção é residual e destina-se ao mercado insular para turistas e locais, continuando a Camacha a ser, o bastião desta produção que se tornou o seu símbolo.
O icónico edifício do Café Relógio apresenta uma torre mandada construir, nos finais do séc. XIX, pelo inglês Dr. Michael Grabham, na sua quinta de veraneio na Camacha, com o objectivo de albergar um relógio e um sino que foram trazidos de uma igreja de Liverpool.
Nos anos 60 do Séc. XX junto à torre foi um construído um restaurante/bar e um centro de fabrico e exposição da arte do vime, artesanato tão característico desta localidade, tornado-se um local de passagem obrigatória na rota do turismo regional.
Fotos do evento